04/17/2024
06:13:28 PM
Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) aderiram ao movimento de greve já deflagrado em outros Estados. A categoria exige reajuste salarial de 22,7%, seguindo a pauta nacional. Com a greve, cerca de 40 mil estudantes ficarão sem aulas, já que cerca de 3 mil docentes decidiram cruzar os braços.
A paralisação afetará 111 cursos de graduação da universidade. A decisão foi tomada, nesta quarta (17), após votação realizada pela internet. Com isso, a categoria vai enviar documentos para a reitoria da instituição para formalizar o movimento. O prazo legal é de 72 horas, sendo assim, a paralisação deve começar a partir da segunda-feira (22).
Os docentes reivindicam reestruturação de carreira, recomposição salarial e orçamentária, e revogação de normas aprovadas nos governos Temer e Bolsonaro.
Os níveis de paralisação variam. Em algumas instituições, professores e técnicos-administrativos aderiram à greve. Em outros casos, apenas os professores, ou apenas os técnicos, estão paralisados
Votação
Em Pernambuco, antes da votação, os professores participaram de uma assembleia-extraordinária convocada pela Associação dos Docentes (Adufepe). A assembléia teve início às 10h, em primeira convocação, com segunda convocação às 10h30. O processo de votação começou às 11h e foi encerrado às 14h.
No País
Um levantamento feito pela Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) mostra que, até a terça-feira (16), das 69 universidades brasileiras, 18 estavam em greve. A maioria, 51 instituições, rejeitou, adotou indicativo de greve ou entrou em mobilização.
O levantamento foi feito pela Adufepe, a partir de informações do Comando Nacional de Greve do Andes e dos números de universidades federais que fazem parte da Associação Nacional dos Dirigentes das Instituições Federais de Ensino Superior.
Fonte: Diário de Pernambuco
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